Estas mesmas pessoas, quando podem "protestar" pelo voto, entregam-se as conveniências políticas e sociais, não só votando em um "indicado" como até mesmo trabalhando para estes.
Em outras oportunidades, nos seus não menos confortáveis automóveis, usam a esperteza para avançar o sinal, ultrapassar pela faixa da direita - ou pelo acostamento -, estacionar em faixa dupla ou sobre a faixa de pedestres, etc.
Outros ainda aproveitam os pseudo-protestos para extravasarem sua dose de violência e vandalismo.
E um grupo pequeno efetivamente protesta, contra ou a favor, seguindo seus princípios, valores e consciência. (A estes, meus cumprimentos.)
Por isso, embora respeite o DIREITO dos protestos, lamento muito pela insanidade em que estes momentos se tornam e, claro, mais ainda por ver pessoas e empresas pagarem o CUSTO do tal direito.
A linha que tem separado o legítimo direito ao protesto, a do vandalismo, é muito tênue e, não raras vazes, tem confundido-se.
Mas, se até quando publicamos uma frase alusiva ao nosso time de futebol, somos criticados, quanto mais seremos ao discordar desta balbúrdia em que se tornou este "direito" social de protestar e pressionar.
Vida que segue...
Paulo de Tarso F Castro
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